Não tenho filosofia. Eu tenho poesia

Paz da roça


Ao meio do silêncio o vento passa
Assoprando os sinos de vento
Que ficam tilintando em sons agudos e suaves.
Lá longe ouvem-se pneus, que vêm, que vão...
De longe, para longe.

Um cavalo fecha os olhos sonolentos
Deitado embaixo da sombra de uma árvore.
O outro bate com a ferradura no chão.
O cachorro recostado na estante dorme
Sonha seus sonhos de cachorro.

Tudo é silêncio, um grande e pacífico silêncio.
O Sol brilha forte, o céu azul, as árvores serenam,
Suas folhas tremem com o vento fraco.
Tudo é paz, uma paz diferente.
Uma paz que transmite paz ao coração humano, tão turbulento.
(Autora: Elayne Amorim)

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