Não tenho filosofia. Eu tenho poesia

em meus olhos

Olha em meus olhos
Para me entender
Ouve meus olhos
Minha alma está
Estampada neles

Nunca precisaste
Matar leões com a força
De um lobo

Olha em meus olhos
Apenas em meus olhos
E saberá como me chamo
E saberá todos os
Meus segredos

Nunca precisaste?
Matar leões com a força
De um lobo

Então não vês?
Que em meus olhos
Está a minh’alma
Faze a pergunta certa
E meus olhos te responderão

Nunca precisaste...
Os leões são fortes
Porém eu tenho alma selvagem

Não temas, basta que dizes
A pergunta certa
E meus olhos te responderão
Quem sou, qual o meu nome
Não temas, podes se aproximar

Minha metamorfose não te afetará
Além dos sentidos que desconheces
De si mesmo e que eu consigo ler
Através dos poros da tua pele
Minha metamorfose não te machucará
Apenas preciso matar para sobreviver
Matar os leões que avançam em mim
Eles não são mais fortes que eu
Pois tenho alma antiga, refletida
Nas estrelas, alma selvagem
Não temas... não temas...
Chega devagar para não me assustar
Chega devagar... até meus olhos
Alcançar, chega devagar...
Fala meu nome, bem devagar...
Toda a minha verdade está em meus olhos...
por Elayne Amorim

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