Não tenho filosofia. Eu tenho poesia

Ultrarromântica...

Vai aí um poema perdido dentre tantos poemas perdidos do meu laptop. Não deixaria de atualizar o blog, trazer literatura, trazer arte, trazer poesia... Tenho trabalhado bastante neste fim de bimestre (4° bimestre!), então, a correria nos deixa a desejar às vezes, mas, os pensamentos galopantes, os sentimentos avassaladores têm de continuar a se expandir. Nada os impede, guardá-los é como acuar uma fera dentro de si...


Ultrarromântica?
Talvez.
Ainda sonho com príncipes encantados
E morro de amor.
A subversão é algo que bem me acompanha
E a Lua Cheia simplesmente me fascina.
Tenho meus próprios fantasmas feios que crio para me assombrarem
E ando procurando por vampiros sedentos nas páginas de velhos livros.
Há uma magia empoeirada nas palavras

Gosto de preto e branco. E do vermelho.
A natureza me abriga e lhe confidencio segredos.
O meu cavalo é o mais bravo de todos,
Tenho medo de montá-lo, e quando monto é que percebo
Nossa alma era a mesma
Talvez por isso eu evite os espelhos.

A palavra me revela a mim mesma
Alguém que eu não conhecia
E sempre existiu dentro de mim.
Má? Não.
Apenas alguém que se equilibra sobre extremos.
Sensível demais para tempos tão modernos
Acho que pertenço a um outro século.
por Elayne Amorim

Um comentário:

Carlos Brunno S. Barbosa disse...

Quem nunca foi um pouco ultrarromântico, nunca foi adolescente humano. Ah, lembranças de morrer (de amor pra ressuscitar depois rs), tédio, luares e o desejo de ter sido Lord Byron há séculos passados! Trouxeste mais um belo poema atemporal e eterno, oposto aos nossos problemáticos tempos pós-modernos, transitórios e pós-esvaziados.