Não é que seja o nada, nem o vazio.
É um desbravamento, quando se constata a vastidão.
Diante de amplitudes de mim sinto-me estonteante,
Coisas que não se podem ver, só sentir;
Que não se podem traduzir, só poetizar.
Hoje estou assim, na ansiedade de viver,
Fico estática, apavoro-me até quando paro.
O tempo, que é o mesmo, corre
E eu parada vendo as imagens se movimentando.
Não digo que seja não saber por onde começar
Já comecei há tempos, talvez seja o como.
Como continuar, prosseguir, seguir.
Não é seguir em frente, mais adequado:
Adentrar a esta amplidão de mim.
Não é que há medo, percebo que não tenho fim.
por Elayne Amorim
2 comentários:
Não há nada tão indescritível quanto nós mesmos, ou parte de nós que desconhecemos, ou às vezes nos esquecemos de explorar...
Não há nada tão indescritível quanto nós mesmos, ou parte de nós que desconhecemos, ou às vezes nos esquecemos de explorar...
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