para
te descrever, poucos detalhes
falar
da tua simplicidade deixa minha poesia mais pura
coisa
incerta é te ver
mas
te ver é certamente um contentamento mais que contente
tu
me decifras os versos que não sei elaborar
tua
presença é atemporal
de
repente esqueço as lógicas absurdas
e
me lembro das melhores coisas da vida
tu
és a recordação de um futuro feliz
teu
jeito contido: possuis a infinidade nos olhos
a
tua pele, como casulo de alma indiscreta,
reluz
receio
que faças inveja à Pandora:
guardas
algum segredo vital e ele não é verde
qual
a cor da tua verdade?
tua
ausência não me apavora
mas
tua presença me alenta
tua
presença me acende centelha
de
loucuras próprias de quem nunca está pronto
reticências
talvez descrevessem teu sorriso...
eu
não queria ser como tu és:
eu
queria um verso profundo e simples
que
dissesse tudo o que eu preciso dizer
e
depois seríamos apenas dois corpos, duas almas, a galoparem infinitamente
por Elayne Amorim
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