Amigos e leitores, o blog parece meio abandonado nesses últimos tempos, porém o abandono tem dono: cansaço. Parece desculpa esfarrapada perante à poesia, mas infelizmente não é. Cansaço, correria e momentos ociosos de fim de semana que terminam com certo vazio de palavras e preenchido de sono. Tentarei, após o final corrido de bimestre ser mais pontual - não regra, ou rotina - mas necessidade mesmo que as palavras sentem de saltar da gente. Tanta que hoje não poderia me deitar sem ao menos dizer que a poesia continua viva - vivíssima - e queria compartilhar inspirações...
O poemeto que segue nasceu-me nos pensamentos como coisa remexendo dentro de mim. A lua belíssima que despontava atrás da árvore do morro próximo à minha casa estava deslumbrante e avermelhada, despida de qualquer denominação científica ou objetiva, ela era - é - coisa viva a sussurrar poesia até aos mais distraídos.
Vi uma lua
vermelha no céu.
Uma melodia
quente dançou dentro de mim.
Eu que
posso me reconstruir em diferentes formatos
Porém a
essência das cores permaneceria a mesma
Mesmo que em
diferentes tons.
por Elayne Amorim
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