Quando
um homem levanta a voz, o respeito está chegando ao fim.
Pessoas
que batem em animais tendem a bater em pessoas.
É
melhor não se fazer coisas que não se tem vontade.
Que
a gente pode se arrepender sim; só não é necessário viver com a culpa.
Quando
o homem e a mulher levantam as vozes, é bom refletir se vale mesmo a pena
continuar.
Há
dores que duram o tempo que determinamos.
Há
feridas que doem em suas cicatrizes.
Há
dores que vão durar por muito tempo.
Não
devemos nos acostumar com a dor.
O
costume não costuma nos levar nem mesmo até o portão.
O
perdão não só existe como é necessário.
Que
alguns relacionamentos foram feitos pra durar apenas o instante de sua
intensidade.
Que
relacionamento, na verdade, é escolha; requer escolhas.
Há
assuntos que não foram feitos para se conversar com determinadas pessoas.
Que
não compreender (certas coisas/pessoas) faz parte da vida.
Que
o inferno de um pode ser o paraíso de outros.
Que
paciência (para quem não a tem) é exercício diário.
Que
mudam-se os tempos, mudam-se as vontades;
mas
nem sempre.
Que
aprender dói, mas leva a um prazer inexplicável.
Que
o medo, na maioria das vezes, é um instinto despertado por outros em nós.
Quando
o homem ou a mulher levanta a mão para o outro, é melhor interromper agora.
Que
há pessoas que vão detestar coisas que amamos.
Que
se amar não é egoísmo.
Que
amar ao outro como a si é uma filosofia difícil.
Que
não há coisa mais irritante que a hipocrisia.
Que
não há coisa mais decadente que ser hipócrita.
Ah,
eu aprendi que gostar apenas não basta.
Que
há escolhas que determinam uma vida inteira.
Que
a pior mentira é aquela que nos tira nossa própria verdade.
Sei
que ainda não compreendi totalmente o sentido da frase A Verdade vos libertará.
Que
a palavra é uma das mais poderosas armas que temos. Só não sei qual seria a
mais poderosa que ela.
Que
não há como amar o que se faz se não há crença no que é feito.
Que
nem todas as mulheres nasceram para serem mães.
Se
você sobrevive ao deboche alheio quando está na adolescência, você poderá
caminhar sobre brasas.
Que
covardia é diferente de prudência.
Que
temor a Deus não é ter medo de Deus.
Que
é bom ser mulher.
Que
leitura é hábito.
Que
não fazer nada é estar se fazendo um bem enorme.
Que
vontade e fé são coisas muito poderosas – inclusive perigosas.
Que
fazer amizade com o garçom é sinônimo de se embebedar rápido.
Que
saudade é palavra danada para um sentimento danado.
Que
não dá para se ter uma visão total da realidade – não saberemos, jamais, o que é
real.
Que
planejar um livro pode levá-lo a escrever outros dez, menos aquele planejado.
(Isso não bem verdade, mas é fato).
Que
se eu quiser ir à Índia terei de juntar dinheiro.
Que
riqueza material não tem nada a ver com Riqueza.
O
direito de ir e vir é ferido pelo capitalismo.
Que
uma das sensações mais maravilhosas é fazer aquilo que se gosta.
Algumas
coisas eu aprendi.
Outras,
tive de vivenciar para ter certeza.
Algumas
coisas ainda não compreendi.
Outras,
quem sabe, jamais compreenderei.
Não
sou de “aceitar”, mas às vezes é necessário se conformar.
Na
remada do rio da vida, ora remos a afinco; ora descanso pra observar;
Ora
deixar que a tempestade leve longe
-
esse longe desconhecido que assusta também é maravilha da vida –
Sete-de-Ouros
sabia disso.
O
objetivo é alcançado com paciência e sabedoria.
A
vida: aprendizado.
por Elayne Amorim
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